sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Lâmpada feita com bactérias brilha no escuro

Objetivo da Biobulb é resolver problema da falta de eletricidade e quebrar preconceito contra biologia sintética.
O projeto pretende ainda fazer novos experimentos a fim de maximizar a quantidade de luz emitida pelas bactérias. Os estudantes também esperam encontrar uma maneira encontrar diferentes “gatilhos” para fazer as bactérias “acenderem” no momento exato.
Em 1880, Thomas Edison patenteou a lâmpada elétrica. Em 2013, um grupo de estudantes da Universidade de Wisconsin-Madison criou o Biobulb, uma lâmpada que utiliza bactérias para brilhar no escuro. Pode ser a lâmpada do futuro.

Essencialmente, o Biobulb é um “ecossistema engarrafado”, que funciona com uma série de micro-organismos e luz natural alimentando as bactérias brilhantes. Ele utiliza uma modificação genética da bactéria Escherichia coli criada para ser bioluminescente, ou seja, pra produzir e emitir luz própria.
Desenvolvido para uma competição internacional que destaca os projetos mais ousados de tecnologia voltada para a ciência, o Biobulb foi criado por Alexandra Cohn, Michael Zaiken e AnaElise Beckman. Para os jovens, além da questão da falta de acesso a eletricidade (situação vivida ainda por muitas pessoas), o projeto pode mudar a percepção de quem tem preconceito com a biologia sintética – campo em que são feitos experimentos com organismos geneticamente modificados.

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